Friday, July 03, 2009

almas roubadas

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Não sei o que me dá forças.
Sei que o mundo se move de uma maneira
Intangível.
Se há sentido ou uma razão para tudo,
Só pode ser o brilho das coisas simples.
Inevitável,
Não quero entender.
Me nego ao entendimento.
Surpreendo-me.
Desafio é viver esta ilegalidade da alma.
Talvez por isto eu, nas linhas,
Dou forma e vida na matéria inanimada,
Muitas vezes me parece
Que elas têm mais vida que algumas...
Se alimentando de seu próprio umbigo,
Crêem que isto lhe dará conforto.
Nos detalhes se vê o todo,
Que segue a cada dia...
No invisível muitas vezes está a resposta,
Cada conquista diária me parece tão nada
Máscaras não convencem,
E atenta aos desenganos, me pergunto...
O que vale?
Absorvo o que vejo no segundo perdido.
Camuflo sensações.
Não é julgar, simplesmente não entender.
O significado do intervalo do segundo,
Poeira que surge para cegar,
Entardecer.
Decepciono-me comigo...
Por não saber entender.
Resta-me o lado que vejo.
Mesmo que o que vejo ...

ARCtti