Tuesday, August 18, 2009

dia

dia
O vento a cantar baixinho,
No suave toque dos dedos,
No suspiro
E na noite...
um quase silêncio
Apenas o ruído dos nossos sonhos
O vento. Agora, mudo...
soprava o véu da manhã...
Sol
acariciava o rosto... delicadamente
ARCtti

Monday, August 03, 2009

noctem

noctem
Minha razão para não tornar-se pedra tétrica do gélido invisível,
És tu...
Enobrece-me a alma ou me enlouquece, ilumina a luz camuflada pelo medo de ser,
meu ser.
Transbordam enfermidades tocadas pelo frescor do vento tempestade.
E o que habita em mim de luz e de noite,
na vertigem que sucumbe presságios vãos,
me embriaga pela possibilidade de voar.
Aos extremos dos sentidos...
incorpora o véu do amanhecer no negro,
que fugaz! luz obscura e obscena
invade o sangue e a alma.

ARCtti