Wednesday, March 11, 2009

Querubins

Texto e imagem subscrevem-se no branco.
Olho em minha volta...
Cinzas que o vento sopra.
Destino turvo.
Numa esquina rostos desconhecidos,
Somos iguais... somos?

Numa ausência efêmera,
Percebo as ruínas.

Olhos cansados do silêncio, apaziguados pela “fé”.
Insisto em percorrer... minhas veias - à procura.
Uma distância sepulcral invade o dia.
Transborda na noite...

Olho-me no espelho,
Não o reflexo;
além...

Mistérios do silêncio sucumbem a carne.
Devaneios de terras distantes, alegorias da mente.
Isolamento necessário.
A noite incorpora o véu.

Tétricas palavras,
não é tristeza, nem melancolia, nem nada...
Constatação.

a chuva cai....
*

No comments: