Tuesday, August 19, 2008

devaneios


Asco ou fascínio? Fico me perguntando que dimensão se encontra a beleza?
Que é beleza! Tão simples? Algo que agrada, mas aos olhos de quem? Será um convite? Apelo ao nosso julgamento? Um corpo belo, uma estrutura óssea perfeita. E, em fim que é a perfeição? Somos imperfeitos por natureza. E assim seremos. O indiscutível se fundamenta no ego. Maior inimigo, causador de loucuras. Existe o feio no bonito e assim o bonito no feio. Não há regras para quem procura um olhar. E este é singular, embora, às vezes dominado por pseudo olhares, que se tornam comparativos. Não existe comparação, ao menos não deveria. O que se torna feio é a crueza da alma por certo. Indecifráveis seres imperfeitos. Julgamentos que são efêmeros, porque ora! Somos seres plurais e singulares. Ninguém é igual a ninguém. O que difere é a natureza intrínseca de cada ser. O que te faz belo? Não é a rispidez da casca. Mera embalagem, que o tempo consome. Num estado de embriaguez, somos portadores de severas leis sobre a aparência. Este mundo parece um jogo, um simples e complexo jogo. Não deveria ser assim! Temos muito a aprender, talvez, ver com outros olhos! Ou mesmo, fechar os olhos e enxergar de fato a realidade. Vemos o que queremos, ilusões, portadoras de um mundo invisível.
ARCTTi
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