Tuesday, August 19, 2008

devaneios



Tudo é incerto nesta vida! Não há garantias. E assim deve ser.
Mas basta um minuto de sol, para aquecer este coração.
Estou entre a loucura e o desacato às regras. De mim,
só basta saber que acredito, no maior e mísero sorriso.
Naquele olhar que fala ao extremo. Se me engano
ou se minha palidez reage ao inesperado. Ah! É inevitável.
Cada segundo, a vida muda, e isto por certo é viver.
Não me refugio nas margens de algum rio.
Hoje sou vento, viajo aos limites do inesperado.
E deve ser assim. A estranheza me percorre as veias.
Sou fogo que se eleva à medida do vento.
Ás vezes brando, ás vezes uma tempestade.
Conheça-me um pouco e saberás que nada sabe.
Porque me visto de mistério.
Visto a cor do dia, visto a cor da noite.
Meu mundo não para, até em sonhos se torna presente.
e neles eu me dispo, da cruel razão...
Sinto-me na margem de algum rio prestes a mergulhar.
E lá no fundo me encontro, a espreita!
Flutuo nas águas cristalinas...
Sou de pétalas jogadas ao vento.
Talvez, num piscar de olhos o vento...
ARCTTIi


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